segunda-feira, setembro 01, 2008

Porque a vida é assim mesmo. Um dia vamos, outro dia ficamos, outro dia voltamos e outro ainda tornamos a ir. A vida é isso mesmo, uma viagem com muitas muitas paragens.

Quantas vezes dizemos que sim e depois que não e depois que não sabemos?! Quantas?!Quantas voltas a vida dá... E quantas outras achamos nós que lhe damos? Achamos. Não damos nenhuma. Voltamos sempre ao ponto de partida. Esse mesmo, o zero, o ponto do nada.

Se a memória não me falha, a vida, essa puta, é feita de tudo o que somos, que fazemos, que dizemos e quem diria até do que escrevemos. Uma aprendizagem. Para o mal tudo nos serve. E quanto tempo falta para o tempo nos mostrar que o que fomos é aquilo que no último minuto sentimos? Que no momento da angústia é essa vontade maior que nos paralisa e que nos cala as palavras e nos fere no corpo. Porque o amor doí, doí de verdade.

Porque escrever não sentindo não faz sentido. E tem dias que nem me lembro que existo neste espaço. Se estou triste? Podia estar melhor. Depois tem dias em que tenho imensas ideias, chego a esta cadeira de onde sempre vos escrevo e perco a vontade. Depois tenho pena de não escrever o que me passou pela cabeça.

Tenho este post escrito há mais de 20 dias e fico sempre com receio de publicar porque depois posso nunca mais voltar.

8 comentários:

Piston disse...

Oh vida cruel!

coccinella disse...

Espero que voltes!

wednesday disse...

VOLTA VOLTA VOLTA:)

A malta tava a morrer de saudades tuas!!!

Joana disse...

Olá!

Quando há umas semanas o senhor do blog me dizia que eu não te podia ler eu pensei de mim para mim... "será que está tudo bem?... vou mandar-lhe um mail..." (que esta coisa de seremos "raparigas da comunicação" não nos deixa ser pessoas sossegadas!!! :D), depois percebi que nem endereço de email tinha para saber de ti...

Como estás?!
Vá lá não voltes a desaparecer que isto sem as tuas investigações não tem tanta piada!

Beijinho grande

Anónimo disse...

Quando o tempo te disser
que é tempo de dizer aquilo que sentes,
num minuto vais dizer
tudo o que sentiste em todo aquele tempo
e não naquele último minuto.

E se o tempo te fizer dizer
o que sentes que tens que fazer,
vai ser nesse minuto que decides ir,
ficar,
voltar,
partir,
será nesse tempo que vais entender
que estás sempre a tempo de começar
a partir do teu ponto de partida.

Porque quem estiver nesse tempo a ouvir,
vai saber acreditar
que haverá sempre tempo para começar
a partir daquilo que o tempo vos deu a aprender.

Larga a angústia, a dor e a paralisia,
que é sempre tempo de acreditar
que podes sempre vir a escrever
as linhas da tua vida.

Tu vais voltar.
E manter uma escrita límpida. Prateada.

Dry-Martini disse...

Volte sempre mesmo que dispense a cadeira .)

XinXin

Maria disse...

Essas paregens têm uma coisa boa: as pessoas que também lá encontras à espera..
espero que voltes a escrever depressa, gosto de te ler*

Anónimo disse...

é o voltfast (será que é assim que se escreve?)