Os teus braços.

Tinha chegado o dia. Entre vários minutos de atrasos, para ninguém chegar primeiro, encontraram-se ali (ali nunca é sítio nenhum). No café que nunca sabia o nome (quantas vezes foi parar ao centro errado. porque o café era o nicola e não sical, pormenores que nunca ligou e que ainda hoje não sabe de cor). Tinha chegado ao fim da meta. Assim sem saber naquele fim de tarde pelo início das horas da noite a dentro tinha tido um fim que não aceita. A viagem de regresso aos seus dias parecia-lhe mais difícil do que supunha, muito mais ainda do que queria. Até hoje! Mas há coisas que a memória inevitavelmente e por algum motivo não apaga. Não sabe ainda como viu aquela nódoa negra. Iam a sair da sala e num movimento levantou o braço e perguntou: onde fizeste? Um aviso?! As viagens ao outro lado tinham um motivo, era óbvio!