Alinhados ao balcão.
E ela tinha ali, do seu lado direito, para quem está de frente para a porta de entrada, o seu passado e o seu presente (que não percebeu se não passado já também, mas que até queria com um pouco de ar a futuro). As medidas entre um e outro eram curtas, mas o suficiente para conseguir distinguir os tempos. Lado a lado, alinhados pelo balcão, o presente olhava para a frente e o passado para fora. O passado voltou, falaram por momentos das banalidades dos dias, das coisas... O presente continuou alinhado ao balcão em conversas que não soube quais, mas que premeditavam, aos seus olhos, um tempo acabado e sem aviso prévio, como também já tinha feito. Os tempos cruzaram-se. Ela ficou.
1 comentário:
parvo!
F.
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