terça-feira, janeiro 16, 2007

São Pratos

Ao seu maior estilo e como diz quem conhece, não pára de surpreender. Quando se pensa que já chegou às últimas consequências do seu espirito, chamemos-lhe, empreendedor, num abrir e fechar de olhos consegue sempre ir mais longe. Desta vez foi até aos Olivais. Ao 7º andar. A Casa do Zé Pedro. Depois de ir um longo percurso de 10 minutos a falar mal do espectáculo que não viu, soube que ia para lá. Como não tem vergonha e outras que conhece mas que não constam do seu dia a dia continuou como se nada tivesse dito. Subiu num elevador. As garagens não ficam nunca num 7º andar. Entre xutos e pontapés lá encontraram, à distância de um telefonema, o que precisavam para continuar. Se lhe tivessem dito que o lux tinha sido uma loucura, estar ali não era menos. Não havia qualquer festa e o sítio tambem não parecia estranho, embora nunca tivesse estado por ali, só mesmo no hospital mais abaixo, o motivo sabia bem qual era. E era o que queria. Como ouviu dizer no sábado pelas ruas do bairro alto, na rua mais bem vestida da zona, são pratos. O que faz é escolher o que quer dividir em pequenos pedaços, e parte. Num tiro certeiro sempre, estilhaça.

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