sexta-feira, maio 16, 2008


E ela dançava como se a alma fosse dela. Passo a passo caminhava sobre a pista, voava. No seu vestido preto dançava com o dedo em riste e sorria porque o mundo era seu, o dela. Deixava-se levar pela música e sentia o compasso 1, 2, 3 e 4, rodava. Numa altura em que foi eternamente feliz, talvez tenha durado a eternidade dos 3 fatais minutos musicais. A música sempre foi curta e isso é fatal para quem dança, como ela.

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